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Abertura do FLIPA - reflexões e muitas risadas!

25 de abril de 2014

 

O Festival Literário de Paulo Afonso - FLIPA, promovido pelo curso de Letras da Faculdade 7 de Setembro está em sua VI edição e foi iniciado ontem a noite com uma cerimônia cheia de novidades e qualidade cultural. O tema para esse ano é: Da Mala do Poeta a Dorival Caymmi. A abertura aconteceu no auditório do Colégio 7 de Setembro e o espaço tava pequeno para tanta gente interessada em desfrutar desse evento.

 

 

Para início, o professor de música Willams iniciou uma apresentação musical com seu violão acompanhando um grupo de jovens flautistas participantes do Pró Jovem, iniciando a noite com música de Luiz Gonzaga e Dorival Caymmi.

 

 

 

Em seguida, foi apresentado um vídeo de ex alunos do curso de letras e que hoje, são destaque no mundo da comunicação em Paulo Afonso. Nesses vídeos, foram enfatizadas as diversas áreas que os alunos de letras podem atuar, não estando limitados ao meio acadêmico.

 

 

Fotos: Internet

 

Um momento marcante da noite foi a apresentação de outro ex aluno do curso de Letras Manoel Messias, interpretando o poema Navio Negreiro de Castro Alves. Com uma entrada marcante, estava todo caracterizado de escravo e, em sua interpretação demonstrou todo o sofrimento vivido por aqueles que ali viveram. Uma belíssima apresentação que lhe rendeu aplausos calorosos dos que ali estavam presente.

 

 

 

 

Para iniciar os trabalhos, a cerimonialista convidou para compor a mesa o Prof Luiz Valdélio, como representante da faculdade; Fabiana Lucena, como representante do SESC Ler que, pelo segundo ano consecutivo está em parceria com o FLIPA; o Vice Prefeito Jugurta que, todo orgulhoso, apresentou seu filho Virgílio Agra, escritor e uma das estrelas da noite que iria lançar seu livro nessa ocasião; e o Prefeito Anilton Bastos, que fez uma breve explanação da importância de eventos como esse na cidade.

 

 

 

Ao desfazer a mesa, o Professor Amim Seba iniciou uma palestra, que teve mais uma aparência de “bate papo” falando sobre o tema do VI Flipa. Uma abordagem muito suave, e ao mesmo tempo forte no que se refere a reflexões sobre a condição do negro/escravo que, por muitos anos foi tratado como “coisa” que podia ser vendido, trocado, descartado como um objeto qualquer. E, para ilustrar sua abordagem, que foi lincada com noções de direito, usou poemas de Dorival Caymmi que abordavam o romantismo na condição do negro na sociedade. Mostrando que, mesmo com aquelas condições precárias de vida, ainda existia esperança e amor na vida dos mesmos. Dentre eles, o Navio Negreiro, Retirantes e Eu não tenho onde morar. Assim como o poema Saudades do Rio de Nana Caymmi. Com essas leituras, mostrou que foi na literatura que iniciou um dos maiores movimentos contra a escravidão.

 

 

Foto: Klycinha Nascimento

 

 

E, para finalizar, os autores Luiz Ruben e Virgilio Agra foram convidados para fazerem suas exposições a respeito do livro lançado na noite chamado Saudações Caetés, de autoria de Virgílio e com a orelha escrita por Luiz Ruben que fez uma breve explanação do que estava por vir no livro. Falou sobre as crônicas escritas pelo autor que eram publicadas na internet e que, de tão boas, mereciam ser impressas em um livro e essa era a opinião de várias pessoas do ciclo de amizades do autor. E assim foi feito.

 

Em seguida, Virgílio Agra inicia sua apresentação e, claro, resolve contar algumas das crônicas que estão no livro, extraindo várias risadas dos que estavam ali presente. Ele contou tantas crônicas que Sr Euclides, que estava na plateia e foi um dos personagens ali citados, perguntou se ele ainda iria querer vender os livros, já que ele praticamente contou tudo na sua apresentação. Mas essas historias contadas, sem dúvida alguma, empolgou muitos do que estavam ali para adquirirem o livro, pois todos sentiram que renderiam boas risadas e valeria a pena. O livro custa R$ 30,00 e, como o próprio autor falou, são cartas em forma de crônicas e crônicas em forma de cartas que foram destinadas “aos meus amigos porque é para eles e por eles que escrevo”.

 

 

 

 

 

O encerramento se deu com o autor autografando os livros ao som da orquestra e no pátio com exposição de algumas fotografias das edições anteriores do FLIPA.

 

 

 

Excelente evento que continua hoje a partir das 19h na Praça das Mangueiras com o instrumental de Igor Gnomo Group, o samba da Chita Fina e Fabiana Pirro com a poesia nossa de cada dia. Não deixem de comparecer! 

 

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Por Ana Paula Araujo

[email protected]

fotos: Klycinha Nascimento

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