Glória - Bahia
Glória - Ba
É um município brasileiro do estado da Bahia. Fica na divisa com o estado de Pernambuco e Alagoas. Sua população estimada em julho de 2008 é de 14 228 habitantes
Originalmente, o município chamava-se Santo Antônio de Glória, criado em 1º de maio de 1886, pela Lei Provincial nº2.553. Em 1931 o município passou a ser chamado de Glória, por força dos decretos estaduais de números 7.455 de 23 de junho e 7.479 de 8 de julho de 1931.
Potencialidades Turísticas
Na zona urbana do município, a praia Canto das Águas, conhecida como Prainha de Glória;
Na zona rural, além de várias serras, a praia do Bode Assado, as trilhas ecológicas e as agrovilas, onde é possível visitar os projetos agrícolas irrigados com as águas do Rio São Francisco.
Principais Atrativos
Praia Canto das Águas (Prainha de Glória) - A praia encontra-se em uma enseada do Rio São Francisco e possui uma extensão de 445 m. A profundidade das águas chega até 4 metros, sem correnteza, sendo própria para banho e possibilitando a ancoragem de barcos de pequenos e médios portes. Apresenta uma morfologia plana, com areia grossa de coloração bege. Em torno do atrativo existem vários bares, que servem comidas típicas.
Praia do Bode Assado - A praia possui uma extensão de 695 metros, com dunas de 50 metros e areia fina de cor clara. Considerada propícia para banho, a praia apresenta pouca profundidade, sem correnteza e com capacidade para ancoragem de embarcações de pequeno e médio portes. No local não há ocupação urbana ou comércio informal.
Serra do Retiro - Sua altura é de aproximadamente 150 metros. A vegetação é de caatinga arbórea aberta, destacando-se o pereiro, a catingueira, a caraibeira, a jurema-preta, o mandacaru. Locais de interesse no percurso: praia Canto das Águas e o Bar da Buchada. A 15 minutos, tem-se o município de Paulo Afonso. Na base da serra encontra-se o Povoado do Retiro. A Serra do Retiro é local de Via Sacra, no domingo de Ramos. São 14 Estações, e na última existe uma cruz de madeira. Não possui comércio informal.
Trilha da Serra do Retiro -A extensão do percurso da Trilha é de aproximadamente 1,5 km. A vegetação predominante é de caatinga, sendo arbórea aberta, sem palmeira. São encontrados pereiros, catingueiras, juremas-pretas, umbuzeiros, entre outras espécies da família das cactáceas e bromeleáceas. Durante o percurso avista-se bodes pastando e aves típicas da região. Placas indicativas informam o caminho das estações da Via Sacra. A Trilha é pouco visitada pois a peregrinação ocorre apenas uma vez por ano.
Folclore
• Quadrilha
• Pastoril
• Banda de pífano
• Toré
• Caboclo ou Quilombo
Gastronomia
• Bode assado
• Buchada de Bode
• Galinha Caipíra
• Peixe frito
• Caldo de Peixe
• Doce de mamão com coco
• Doce de leite
• Doce de caju
• Doce de melancia com amendoim
Festas Populares
• Vaquejada
• Festa de Reis
• Trezena de Santo Antônio (Padroeiro)
• Festa de São Pedro
• Carnaval
• Semana Santa (ritual da Via Sacra)
Informações Sobre o Município
Distância da Capital: 446 Km
Rodovias de Acesso: BR-324/BR-116/BR-110
Área da Unidade Territorial: 1.255,647 Km2
Densidade demográfica: 12,01
População 2010: 15.076 habitantes
Temperatura Média Anual: 25° C
Meses de Maior Incidência de Chuvas: Fevereiro a Abril
Principais Atividades Econômicas: Agricultura Irrigada e Horticultura
Piranhas - AL
Piranhas é um município que fica localizado no oeste de Alagoas. Sua população é de 21.716 habitantes e sua área é de 409,1 km² (53,23 h/km²).
Limita ao norte com o município de Inhapi, ao sul com o estado de Sergipe, a leste com os municípios de São José da Tapera e Pão de Açúcar, a oeste com o município de Olho d'Água do Casado e a nordeste com o município de Senador Rui Palmeira.
Piranhas ficou nacionalmente conhecida por ser a cidade onde a cabeça de Lampião, e outros do seu bando, ficaram expostos após decapitação. Em Piranhas também foi rodado o filme Baile perfumado, com o mesmo tema do Cangaço. No museu da cidade pode ainda ser visto várias fotos do bandido Lampião. Inclusive a famosa foto que mostra o empilhamento das cabeças na escadaria da prefeitura do município. Neste mesmo museu trabalha hoje, como auxiliar, um dos policiais que, na época, mataram Lampião e seu bando.
O município ainda é banhado pelo majestoso Rio São Francisco. Piranhas foi reconhecida como patrimonio histórico nacional, pelo IPHAN. Dentre as festas que mais se destacam na cidade estão o carnaval, que se realiza no centro historico. O forrogaço no bairro Xingó, que se realiza no início de junho, comemorando o aniversário da cidade e antecipação das festas juninas.
Cidade razoavelmente calma, com bom desempenho turístico, mas com uma econômia muito fraca e totalmente dependente do recebimento de royalties, provenientes da Chesf.
Água Branca - AL
HISTÓRIA DA CIDADE:
Até o século XVII o território de Água Branca fazia parte das sesmarias de Paulo Afonso (BA), uma das cidades mais antigas do Estado. Denominada Mata Pequena, Matinha de Água Branca, até se tornar o município de Água Branca.
A partir de 1769 o povoado começou a se formar na região com a família Vieira Sandes, o capitão Faustino Sandes arrematou algumas terras, atraído pelas serras, pela fertilidade do solo propício à cana-de-açúcar e pelas boas pastagens, formando o primeiro núcleo de povoamento e tornando-se o tronco dessa família em toda a região.
A capela de Nossa Senhora do Rosário foi à primeira construída no povoado. Posteriormente, o Barão de Água Branca ergueu a matriz de Nossa Senhora da Conceição, que se tornou à padroeira do município.
Em 1864 foi criada a freguesia, e em 1919, Vila de Água Branca, por meio de lei, a vila foi elevada à condição de cidade.
Significado do Nome:
O nome surgiu de uma serra da região, rica em fontes de águas muito limpas.
Aniversário da Cidade:
24 de Abril
Gentílico:
agua-branquense
População:
19.376 habitantes - censo IBGE/2010
CARACTERÍSTICAS:
Quem é adepto da natureza não pode deixar de conhecer a cidade dos antigos engenhos de acúcar, da serra fria no inverno durante todo o dia e nas noites de verão, das histórias do cangaço e dos dominios de cornéis, dos artesanatos em cipó, cerâmica e outros. Venha à Agua Branca encanta à primeira vista!
Clima:
semi-árido
Temperatura Média:
30º C
COMO CHEGAR:
Partindo de Maceió: BR-104, depois Rodovia de ligação até Rio Largo, BR-101 (Rodovia Prestes maia/ Rio-SAntos), BR-424 até Atalaia, BR-316 (Rodovia Capitão Pedro Teixeira) até Belém, AL-110 (Rodovia José Luiz Lessa) até Arapiraca, Rodovia Antenor Serpa (AL-220) até Delmiro Gouveia e, finalmente, Al-145
Localização:
Sertão Alagoano
Limites:
Mata Grande, Delmiro Gouveia, Pariconha, Olho D´Água do Casado, Inhapi e Pernambuco. 550 metros acima do nível do mar.
Acesso Rodoviário:
AL-145
Distâncias:
Da Capital:
245 km
TURISMO:
Serra do Himalaia
A riqueza natural da cidade concentra-se na beleza da Serra do Himalaia, que tem uma altitude aproximada de 730 metros. A partir do seu topo, observa-se uma bela paisagem de todo o seu redor, incluindo uma bela vista da cidade. A Serra é utilizada para programação de alguns Eventos organizados pela população local.
-Casa do Barão de Água Branca
-Arquitetura da época do Império, em bom estado de conservação.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Com mais de 1.000 metros quadrados de área construída, foi inaugurada em 1871 pelo Barão de Água Branca. O altar central possui detalhes banhado a ouro, decoração barroca e aplicações de madeira em alto relevo.
Atrativos Históricos
Água Branca tem na arquitetura antiga um de seus maiores atrativos, apreciada na Igreja Matriz, na Igrejinha do Rosário, no Centro Histórico da Praça da Matriz, na Casa do Barão de Água Branca e no calçamento da Praça Fernandes Lima.
Santa Brígida - Ba
A cultura é a propriedade mais coletiva do povo
Todo mundo e todo lugar têm uma história. A de Santa Brígida, Bahia, começa como tantas outras: "era uma vez" um fidalgo português, seu nome Antonio Manoel de Souza, proprietário de uma área de terra que tinha quatro léguas e naquela época fazia parte do município de Itapicuru.
Antônio Manoel de Souza, casado com uma brasileira chamada Brígida, filha do senhor Joaquim José do Bonfim, também brasileiro. A senhora Brígida desejando conhecer Portugal pediu a seu esposo para ir passear na Europa, o que foi atendida, mas, veio a falecer durante a viagem. Chegando de volta ao Brasil, o senhor Antônio Manoel de Souza, ainda inconformado com o lamentável acontecimento, procurou seu sogro e lhe fez a seguinte proposta, doar todas as terras que possuía aqui no Brasil inclusive as terras de Santa Brígida que chamava-se "Itapicuru de Cima", mas no ato da transferência da escritura, o senhor Manoel de Souza, prestando uma homenagem a sua falecida esposa, deu o nome ao terreno da nova escritura de Santa Brígida, isto ocorreu em 16 de julho de 1817.
Por volta de 1940, Santa Brígida era apenas um pequeno Povoado do município de Jeremoabo, composto por algumas casas de barro cobertas de palha. A agricultura, mal dava para a subsistência e a pecuária limitava-se mais a criação de bodes e cabras.
Santa Brígida era uma região famosa pela passagem de Lampião, por ser a terra natural da sua companheira Maria Bonita.
Em 1942 peregrinava pelos Estados de Alagoas, Sergipe e Pernambuco um penitente de barba e cabelos grisalhos, pregando e curando, que se chamava Pedro Batista da Silva. Serviu o exército aos dezessete anos, sendo deslocado posteriormente para Foz do Iguaçu e Ponta Grossa , no Paraná. Após desligar-se do exército trabalhou como marinheiro e estivador nos portos do Rio de Janeiro, Santos e Paranaguá, onde se fixou e viveu como pescador. Uma "visão" fez regressar ao Nordeste, onde peregrinou até fixar-se em Santa Brígida com a permissão do Coronel João Sá que acompanhou a chegada dos romeiros até certificar-se de que o movimento não ameaçava se tornar uma nova Canudos. Em suas andanças Pedro Batista ficou famoso pela sua sabedoria em dar conselhos, efetuar curas e libertar pessoas de maus-espíritos.
Esta postura cativou os romeiros que via nele um representante de Deus. Pedro Batista não comentava com os romeiros sobre a sua vida, de onde veio, quem era seus pais ou se tinha irmãos, pouco interessava aos seus adeptos. Era como se ele não tivesse tido princípios de dias. Sua chegada a Santa Brígida ocorreu em 14 de junho de1945, tinha como objetivo formar a romaria e desenvolver a agricultura como meio de subsistência para as famílias que ali residiam. Correndo pelo sertão a notícia que o Beato Pedro Batista estava instalado em Santa Brígida, a gente que o conhecia de Alagoas, Sergipe e Pernambuco, veio visitá-lo em romarias. Uns com o fito de se instalar ao pé do "Padrinho", outros traziam dinheiro para comprar terras ou alugá-las, pretendendo ali, viver atraídos pela crença, fé e pela ordem que faziam reinar em torno de si. A exemplo da saudosa Madrinha Dodô, que veio do povoado Moreira, no município de Água Branca, onde conheceu o Beato e resolveu acompanhá-lo por afinidade dos trabalhos comunitários de atendimento ao povo pobre e sofrido da região, tornando-se assim, a pessoa mais próxima do padrinho Pedro Batista. Madrinha Dodô, como era conhecida, foi a grande confidente e herdeira espiritual do Beato, passando a ser respeitada e enaltecida pelos romeiros, que viam nela a sabedoria e a caridade, comparando-a com a saudosa Irmã Dulce da Bahia.
O progresso de Santa Brígida também se reflete na história administrativa. O povoado é elevado a sede de distrito, devido a um pedido do Beato Pedro Batista, tendo sido aberto um juizado de paz e um registro civil. É seu maior sonho, assim como o de seus romeiros maior graduado, emancipar Santa Brígida de Jeremoabo, tornando-o município independente. Isso aconteceu em 27 de julho de 1962, a emancipação política do município, tornando Santa Brígida um município politicamente independente, pela lei número 1757 de 27 de julho de 1962, sancionado pelo então governador do estado, Sr. Juracy Magalhães. Pedro Batista, o conselheiro que deu certo, um homem misterioso. Um líder religioso que fundou Santa Brígida e fez até Reforma Agrária no Sertão da Bahia. Também não se pode esquecer as manifestações culturais e as danças de cunhos religiosos iniciadas e cultuados pelo Beato Pedro Batista e Madrinha Dodô. Isto credencia Santa Brígida a ser incluída no Roteiro Turístico e Cultural Religioso Nacional.
O querido e saudoso Beato Padrinho Pedro Batista da Silva, veio a falecer aos oitenta anos, no dia 11 de novembro de 1967, sepultado no cemitério São Pedro em Santa Brígida - Bahia. Hoje Santa Brígida ainda clama a perda do Padrinho Pedro Batista. Um homem que amou e ensinou a amar, conseguindo colocar a chama da fé em todos que o cercava. Foi também severo e lutador em suas causas. Ele era uma pessoa de Deus. Um Conselheiro andarilho que pregava o bem e expulsava o mal. Seus ensinamentos continuam sendo um alento para os oprimidos. É assim que o povo de Santa Brígida clama seu Padrinho. Sua presença continua viva por todos os lugares da cidade, em cada casa, em cada coração.
Madrinha Dodô deu continuidade em seus ensinamentos e obras de caridade. Nasceu, dia 08 de setembro de 1902 recebeu o nome de Maria das Dores, natural do povoado Moreira, município de Água Branca, no Estado de Alagoas, filha de família pobre. Desde cedo já demonstrava interesse pelos mistérios divididos. Aos doze anos, acompanhou o Padre Cícero em suas missões, com quem aprendeu a praticar caridade. A morte do Padre Cícero em Juazeiro do Norte - Ceará, provoca as mudanças e a igreja tenta banir o "fanatismo religioso" e as beatas devotas de antigas tradições religiosas. É nessa época que aparece o Beato Pedro Batista arrastando multidões pelo sertão a dentro. Entre os seguidores do Padrinho chega Maria das Dores, mais ou menos no mês de março de 1946. que logo foi transformado o seu nome nesse carinhoso diminutivo "Madrinha Dodô". "Uma moça valente e caridosa que a todos atendia". Assim era ela: ora aconselhando, ora ensinando rosários, benditos, cantigas de louvor e penitências, acreditando que o sofrimento do corpo era o elo para as almas se elevarem ao plano de Deus.
"Cem vezes me ajoelhei, cem vezes me apesinei, cem Ave Maria rezei, cem na véspera e cem no dia, valei-me minha Virgem Maria". Madrinha Dodô, foi uma fiel pioneira e herdeira espiritual do Padrinho Pedro Batista, adquirindo confiança e prestígio dos romeiros de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Bahia e Ceará. Madrinha Dodô morreu de morte natural no dia 28 de agosto de 1998 aos 96 (noventa e seis anos) em Juazeiro do Norte - Ceará. Foi sepultada em Santa Brígida no cemitério São Pedro.Ela partiu, mas deixou brotando por esses Estados acima citados as inúmeras sementes cultivadas por todos os recantos. A sua presença continua impetuosamente em silêncio, viva por todos os lugares de Santa Brígida, em cada casa, em cada coração dos romeiros.
Belezas Naturais e Pontos Turísticos
Serra do Galeão: Espaço montanhoso, no centro urbano, ali estão edificadas as 14 estações que são utilizadas na dramatização da Via Sacra, o relêvo caracterizado pela chapada do Raso da Catarina e o pediplano do baixo São Francisco, sendo o Município inserido na grande Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
O município dispõe de um grande potencial geográfico favorável aos esportes radicais como tirolesa, rapel, trilhas, montanhismo e eco turismo, asa delta, rallys, etc.
Atrativos Culturais, Históricos e Artísticos
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Acervo cultural Madrinha Dodô
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Casa do Beato Pedro Batista com anexos: Museu/Loja de Artesanato/Abrigo dos
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Romeiros - masculino e feminino.
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Escritos rupestres (Caraibeiras e Serra do Galeão)
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Casa do Beato José Vigário ( Povoado Bandeira)
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Toca do Mané Veio (Serra do Galeão)
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Familiares de Maria Bonita (Malhada da Caiçara)
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Festa do Minuim - Missa do Vaqueiro (maio)
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Vaquejada
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Festa do Marancó com Missa do Vaqueiro (outubro)
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Alvorada dos Mamados (junho)
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Alvorada do Vira -Vira (junho)
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Religioso, Igreja e Capelas
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Igreja de São Gonçalo ( Povoado km 42)
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Cruzeiro da Romaria ( Povoado km 42)
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Festa de São Jorge (abril)
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Aniversário de Pedro Batista (junho)
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Aniversário de Zé Vigário (junho)
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Festa de São Pedro (junho)
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Morte de Madrinha Dodô (agosto)
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Aniversário de Madrinha Dodô (setembro)
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Festa de Santa Brígida (outubro)
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Romaria de Pedro Batista (novembro)
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14 estações (via sacra) na Serra do Galeão
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Praça Pedro Batista
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Os Penitentes e outros grupos folclóricos
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Capela de São Jorge (Séc. XX)
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Igreja de São Pedro